Regresso às aulas

Ontem no Jumbo vi uma promoção jeitosa da Nutela/Kinder para quem tem crianças, em que na compra de um produto de cada (que pode ser dos mais baratinhos) oferecem um conjunto de canetas laváveis,ou um conjunto de lápis de cor. Esta é uma promoção que agrada a toda família. O Afonso ainda não come estes doces, pelo que eu e o pai teremos de fazer o sacrifício. Foi um extra no carrinho, mas a quem é que não sabe bem um docinho de vez em quando?

Nesta altura do ano encontram-me imensas promoções com material escolar associado, o que no caso de ser uma coisa que até se consome acaba por ser vantajoso. Claro que as crianças têm sempre a última palavra a dizer, mas quando há doces associados raramente dizem que não. Os Conguitos também estão a oferecer, pequenos kits e capas para a escola. 

Para mim o regresso às aulas e os meses de Setembro e Outubro sempre foram meses que associei a limpeza e  arrumações. É a rentrée, o pós-férias, e é por isso uma boa altura para nos organizarmos e libertarmos. Por isso proponho-vos um desafio, o de fazerem uma limpeza neste fim-de-semana que se aproxima, com um saco preto grande ao lado, seja a apenas um armário, um móvel de sapatos, a uma despensa, ou a toda uma divisão, ou até mesmo arranjar ou deitar fora um objecto estragado e, se for conveniente, substitui-lo por um novo. Não arranjar tempo para o que não nos apetece fazer é adiar os problemas. Libertem-se de tudo o que vos rouba energia e depois parem para contemplar e usufruir.

Eu acredito que conviver com objectos estragados e que não funcionem bem, faz-nos perder tempo e gastar energia desnecessariamente. Eu tenho uma batedeira com uma das varetas partida e tenho de estar sempre a interromper para a encaixar. Da mesma forma armários atolados, desarrumados, caixas vazias, espaço saturado, fazem-nos perder tempo e energia, e em última instância impedem-nos de receber coisas novas porque não existe espaço para elas. Devemos deitar fora o que está estragado, concertar o que tem arranjo e oferecer o que não usamos. No processo somos frequentemente surpreendidos. No fundo das gavetas há sempre tesouros esquecidos, que estão tapados por coisas sem utilidade. Quantas vezes ao arrumarmos o roupeiro não descobrimos um vestido giro que já nos tínhamos esquecido? Do mesmo modo, quantas vezes descobrimos peças que não vestimos há anos que já nem gostamos e que só estão a ocupar espaço?

A limpeza pode inclusivamente ser um jogo, as crianças podem ajudar e até se pode inventar um prémio para o mais rápido ou para o que arrumou melhor. Pense nisso e divirta-se!