Acabei de ler o Sul, com grande pena, porque ainda não caiu a noite e já sinto falta dele antes de dormir. Nunca pensei gostar tanto da escrita do Miguel, não faço ideia porquê, mas não a imaginava assim. Sinto imensa vontade de ler o Equador, agora.
Voltei ao trabalho com uma dor de alma de quem parte para a guerra. É o que dá ser crescida. Sinto falta do Afonso a toda a hora. Durante o dia a minha cabeça não pára e divaga por tudo o que quero fazer quando sair. Quero ir aqui, ao Cine Conchas, adoro a ideia de bons filmes ao ar livre, em Lisboa e ainda por cima de entrada livre.
À hora de almoço depois de receber uns prémios catitas, andei a apanhar ameixas para levar para os colegas. De saia branca e salto alto a apanhar fruta das árvores, quatro sacos carregados. Quem diria que eu trabalho num escritório e que moro na cidade?
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