Hoje acordei com muito medo, afinal de contas falta muito pouco e a minha imaginação é pródiga em complicações. Fui ver o médico, e ainda bem que afinal até era para lá ir. Saí de lá mais calma mas cheia de fome. Descemos pelo Parque das Nações, e acabámos por almoçar em Alfama, aqui. O ambiente é muito engraçado, com uma mistura de coisas antigas como candeeiros a petróleo com arte moderna. A adega é um cofre forte aberto que convida a entrar. A comida é excelente. Vários tipos de pão quente para molhar em azeite ou comer com patê de azeitonas entre tantas entradas tentadoras. Misturam-se também os sabores nos pratos principais, cozinha portuguesa com influências argentinas e chilenas. Foi talvez o melhor prato que comi nos últimos tempos, um Risotto de Açafrão com Salmão, a um preço muito simpático de 7,5€. Estou desejosa de lá voltar e partilhar a minha descoberta. Estou desejosa que o dia de amanhã passe e que a recuperação seja rápida, tão rápida que nem dou por ela.
Hoje vinguei-me nas ervas e no jardim. Dei conta da cabeça dos dedos mas nem quero saber. Não há unhas que valham a paz que isto me traz. Hoje comi como um urso polar, sem pensar em calorias, já que se avizinham tempos de fominha forçada. Amanhã, bem amanhã é o dia em que se Deus quiser vou respirar fundo outra vez.
A imagem corresponde ao texto?
ResponderExcluirCumprimentos.
Curiosamente a imagem corresponde ao texto. Recebi este prémio da RFM na Sexta, depois de ter ido à consulta do dentista.
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