11.10.10

Intercasa

Fui à FIL, finalmente. No último dia mas fui. A exposição, este ano, tinha muito menos pavilhões, talvez por causa da crise, não sei. Tanto andei que encontrei o Sr. de Paços de Ferreira que me fez o móvel da sala. Ele é uma simpatia, e pensei nele assim que pensei em fazer o roupeiro mas depois das mudanças não encontrei o contacto em lado nenhum. Ele costuma enviar-nos um postal de Natal, mas na altura, estávamos em Junho, esperar até ao Natal parecia-me um pouco absurdo. Aliás, pensei que por esta altura já teria roupeiro. O Sr., não se recordava de mim, mas lá me saudou com aquele sotaque do Norte, e combinou visitar-me amanhã. Trouxe imensos contactos para pedir orçamentos, inclusivamente o de um outro Sr. do Norte que tinha roupeiros de sonho em exposição, daqueles todos apetrechados e aproveitados à milésima e que dão para guardar tudo, tipo malinha do Sport Billy. Entretanto na feira encontrámos um antiquário que vendia peças baratíssimas. Eu apaixonei-me por uma terrina linda, com tampa e colher, toda branca, antiga, e que podia ter vindo comigo para casa por apenas 10€. O André começou a dizer que a mãe tinha uma igual, que não valia aquilo – mas para o André nunca vale, nem que custe 1€ - e eu, decidi dar uma volta para pensar, e, depois de pensar que era linda para servir o jantar de Natal, decidida, voltei lá e já lá não estava. Deve ter sido por essa altura que perdi o meu lenço, e que o Afonso adormeceu e não acordou nem para o Gymboree. Apesar de ter perdido um lenço que eu adoro não consigo deixar de pensar é na terrina, que nervos!

PS - Surpreendentemente não estava ninguém ao pé da cadeira do papa.

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