Ufa! Já está! Já se deu, e para o ano há mais. Que trabalheira e que canseira. Só agora me consegui sentar e respirar fundo. Tudo, ou quase tudo, arrumado e limpo. Que stress tremendo. Eu e a minha mania de ter tudo perfeito. Ou quase perfeito. Faltava o bom tempo de hoje. O vento era tanto que não houve balões que resistissem no portão. Volta e meia lá se ouvia um rebentar. Os pratos e os copos de plástico também dançaram pelo chão. E ao final da tarde, início de noite, a festa terminou e já estava frescote. Cansei-me a mim e a meio mundo. O meu sogro e a minha mãe que o digam, duas baixas de guerra! Mas o mais importante foi sentir os miúdos felizes, porque no fundo a festa era deles e para eles. Para o Afonso e também para a Bárbara, porque esta foi uma dupla festa. Ainda me lembro dela dizer o ano passado que era giro que o Afonso nascesse no dia de anos dela. E assim foi. O Afonso adorou o palhaço e as esculturas de balões. As pinturas faciais ficaram para os mais crescidos, que apesar de tudo ele ainda é pequenino. O Afonso também gostou da presença do Martim, colega da ama, do bolo com o desenho do Panda, que a avó mandou fazer na Garrett, das prendas todas sem excepção e dos doces. Pena muita gente ter chegado tarde. Pena os que faltaram. Pena o vento. Pena o meu cansaço. Porque de resto, de resto foi como há um ano atrás, no dia em que o Afonso nasceu, foi perfeito!
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