Hoje adiei um negócio, o negócio, e fiquei a pensar que falhei por ter sido optimista. Logo eu que nunca sou. E hoje até fiz um brinde à hora de almoço, e afinal... a ver vamos segunda-feira. Foi no meio da tempestade que pensei que as relações são como os negócios, e há uma fase de expectativa, há uma fase de cedências e há uma fase de finalização, ou consumação imprescindível. Mas antes de tudo há que haver um entendimento entre as partes. Há que haver uma altura em que se diz que o negócio é bom para ambas as partes, e é nessa altura que se avança. Sempre com uma parte de incerteza, mas também com uma de certeza relativa, que é a de que num dado momento, esta foi a nossa melhor escolha. Hoje pensei e disse em voz alta, que as pessoas casadas, negoceiam melhor. Estão mais habituadas a ceder, e dizer "sim" mesmo quando pensam "não" só para no final chegarem a "bom porto". Por vezes precisamos de andar para trás primeiro para andar para a frente depois. Por vezes precisamos de nos mentalizar e agarrar às partes más para arranjar coragem para dar esse passo atrás, mesmo quando a cabeça, o coração e todos os nossos sentidos querem tudo menos isso. Por vezes os amigos, porque são amigos, sabem isso. Por vezes é assim que se faz um negócio.
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