Aproxima-se o Natal a passos largos e já começamos a ver um ou outro folheto alusivo. Nos canais infantis já se nota o investimento crescente em publicidade. Começa a loucura dos brinquedos. O brinquedo certo serve cada vez mais cedo de passaporte social, de alavanca de inclusão. Como recusar um brinquedo? Como fazer com que o nosso filho dê valor ao que recebe quando a oferta é tão grande? Sem querer parecer demasiado saudosista, recordo com saudade os nossos brinquedos. É salutar que evoluam, que sejam testados até à exaustão, da toxicidade, à robustez e resistência, para prevenir acidentes. Acima de tudo um brinquedo deve ser seguro, em segundo lugar deve ser didáctico e por fim se for lúdico tanto melhor. O divertimento é escatologicamente ensaiado. Recordo-me das bonecas de papel e faço uma pesquisa no Goggle - a Internet tem esta coisa fabulosa de nos devolver em segundos anos de coleccionismo - e eis que encontro a Betsy McCall (http://tpettit.best.vwh.net/dolls/pd_scans/betsy_mccall/index.html). Que delicia de site organizado por datas. São 10 anos de boneca de papel aqui catalogados. Betsy vai à praia, Betsy vai ao campo, Betsy vai a praticamente todo o lado sempre tão janota. Um brinquedo económico, sem perigosidade e que proporcionou a tantas meninas tantas horas de diversão. Este Natal vou imprimir algumas Betsys e juntá-las aos presentes, até pode ser que as miúdas gostem e a moda pegue e para o ano queiram apenas mais vestidos de papel!
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