Estar feliz, é um estado de graça, um estado que procuramos alcançar constantemente e raramente conseguimos.
Se pensar nas alturas de maior felicidade da minha vida, estão sempre relacionadas com acontecimentos marcantes, e invariavelmente com situações e acontecimentos imprevistos. Ou seja, exceptuando o lugar-comum do dia da minha formatura, do dia do meu casamento e do dia em nasceu o meu primeiro filho, fui absolutamente feliz em situações e momentos em que as minhas expectativas eram baixas ou nulas. Quando não temos expectativas a vida tende a surpreender-nos e aquilo que nos acontece de bom toma proporções gigantescas. O meu desejo de ser mãe é recente, tem cerca de um ano. Nunca o imaginei ou desejei antes disso. Talvez por esta aparente falta de expectativas, ser mãe está a trazer-me mais felicidade do que alguma vez achei possível. É arrebatador, viciante, transcendente, é uma paixão muito mais violenta do que alguma vez senti. Consome-me; dá-me e tira-me forças; satisfaz-me; eleva-me; dá-me vontade de ser uma pessoa melhor e faz de mim uma pessoa melhor. Quando o Afonso me aperta o dedo com força, quando me olha nos olhos, quando sorri para mim ou deixa de chorar só porque lhe pego ao colo, quando se acalma no meu peito e adormece no meu regaço, sou feliz! Obrigada Afonso por seres o meu filhote!
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