23.7.15

Início de férias


Tiro sempre esta semana de férias, para organizar a festa de anos do Afonso, para estarmos todos, os cinco juntos, para descansar. Este ano a vida trocou-nos as voltas. Dois assuntos para tratar nestes dias, duas coisas importantes que ficaram arrumadas.
 
A minha liberdade teve um custo, mas o segundo maior erro da minha vida ficou resolvido e isso não tem preço. A falta de palavra das pessoas, a honra, a dignidade, a educação, os escrúpulos, mas sobretudo o carácter e o respeito por si mesmos e pelos outros é que infelizmente não se compram. Esse sim é o meu único lamento, que uma parte da educação dele, do meu amor maior, não dependa exclusivamente do meu exemplo. Espero que o meu esforço vingue não obstante o resto, o que não interessa. Espero que entenda sempre que para o que é nosso é preciso lutar, batalhar, poupar, tudo o resto não é meritório, não nos devolve dignidade nem nos traz felicidade.
 
Depois deste dia, fomos festejar os cinco à Feira de Artesanato do Estoril, e a este seguiram-se muitos dias de sol. Às nossas andorinhas juntaram-se mais duas pequeninas, agora sim somos cinco. Pequenos gestos simbólicos, pequenas grandes alegrias. A saúde dos homens crescidos da minha vida melhora de dia para dia.
 
E assim nos primeiros dias, comemos sempre no jardim, muito peixe grelhado, muitas saladas, muita fruta, e gelado do Santini. Fomos ver a exposição da reciclagem da turma do Afonso ao centro comunitário da Igreja da Parede. Levámos o Chico ao veterinário, à Dra. Uxia, que é uma querida e o salvou. Imprimi imensas coisas giras para a festa do Afonsinho. Fomos à praia dia sim, dia sim. Vimos filmes giros em casa. Relaxei um dia na rede. Li muito. Estreei o meu péu ganho no Natal. Comemos bolas de Berlim na praia.


Passeámos muito, e fomos ao Borboletário da Quinta de Rana, que é um sítio lindo, pertinho de casa e de entrada livre. Conheci uma borboleta chamada Vanessa e fotografei-a sem saber lá dentro.

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