Adoro
cinema. Adoro cinema antigo e cinema europeu, aquele mais fora do circuito
comercial, mais alternativo, mais tradicional mas também mais inovador. Adoro
festivais e os que vão passando por cá nestas alturas. Cada vez temos mais: A
festa do cinema Italiano, a Monstra, o Indie, a festa do Cinema Francês, o Estoril e Lisbon Film
Festival e para os mais pequenos o Play, o Indie Júnior e a Monstrinha. Gosto
da variedade, da aposta na diferença, da originalidade dos argumentos, da
oportunidade de conhecer jovens realizadores. E claro adoro o preço dos
bilhetes, o ambiente, as conversas, e toda a envolvente. Conhecer realizadores é
sempre a cereja no topo do bolo.
Ainda não assisti
ao Festin - Festa do cinema em Português - mas valorizo a iniciativa. Aliás, Portugal
foi um dos países onde mais se desenvolveu o cinema ao início, e falamos do séc.
XIX e do cinema mudo. Fomos um dos países pioneiros
e impulsionadores do cinema contribuindo para a divulgação e inovação no que
diz respeito às máquinas de filmar e de projetar. É uma pena que antes da
Revolução de Abril o cinema em Portugal tenha assistido a uma estagnação. Sou
muito a favor do cinema comercial português, aquele que leva os portugueses às
salas de cinema sem serem precisas dobragens ou legendas. Porque em última instância
é a entrada de capital que impulsiona a indústria. Mas não sou a favor de se
fazer tudo em prol de audiências. Não aprecio grandemente argumentos tipo «Sei
lá» mas talvez façam falta, quiçá. A Gaiola Dourada foi um enorme sucesso de
bilheteira, incomparável a qualquer um dos filmes do grande mestre Manoel de
Oliveira. De qualquer forma, acho que Portugal é um país de contadores de histórias.
Assim foi Camões, Gil Vicente, Eça de Queirós, José Saramago e até Cristiano
Ronaldo. Por isso façamos História e façamos filmes!
Nós fomos à
pré-abertura da 7ª edição do cinema italiano a bordo do MSC Orchestra onde
assistimos à exibição do episódio Adelina, do filme Ieri, Oggi e Domani,
realizado por Vittorio de Sica e protagonizado pela Sophia Loren e por Marcello
Mastroianni. Adorável. Na próxima Sexta os planos passam pela despedida no
cinema de S. Jorge, entre amigos, pizza, e uma noite que se deseja de calor
para podermos esplanar sobre a
Avenida.
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