24.9.21

Lisbon Legends - Experiência Imersiva nas Ruínas do Carmo


* 𝙻𝚒𝚜𝚋𝚘𝚗 𝙻𝚎𝚐𝚎𝚗𝚍𝚜 *

Nas Ruínas do Carmo, em Lisboa, podem descobrir as lendas da cidade das sete colinas, contadas por algumas das mais emblemáticas personagens da nossa História.

A acústica e magia do local transformam este espetáculo imersivo numa experiência única.

Estava uma noite quente e ficámos sentados na relva a ouvir e a aprender os segredos de Lisboa com Pessoa, Camões, Amália e Severa. Claro que ouvir fados de vozes ímpares neste sítio especial foi verdadeiramente extraordinário, mas conhecer alguns dos segredos e lendas mais bem guardados foi igualmente inolvidável. 

Conhecem por exemplo a cadeira de mármore de São Gens? Localizada no Miradouro de Nossa Senhora do Monte e transladada para o interior da Capela, diz-se que favorece os partos das mulheres grávidas que lá se vão sentar. Recentemente, também os estudantes se sentam na esperança de terem boa sorte nos exames.

Fiquei igualmente surpreendida com a história do Serial killer da cidade de Lisboa. Provadas estão a morte e tortura da mulher de um médico e os seus dois filhos mas suspeita-se que terá morto mais de 70 pessoas. O seu local de eleição era o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa. Costumava roubar os viajantes e atirá-los lá do alto. Diogo Alves foi preso e condenado ao enforcamento em Fevereiro de 1841, sendo o protagonista da última execução por pena de morte em Portugal. A sua cabeça encontra-se conservada em formol para estudo na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. 

Maravilhosa é a história da barca e dos corvos que simbolizam a cidade de Lisboa. Diz-se que em 304, sob domínio romano, o Diácono Vicente terá morrido martirizado, sendo o seu corpo lançado às aves. Protegido por um anjo, os animais, incluindo os corvos, não terão atacado o corpo, que terá sido então atirado ao mar, dando à Costa em Valência e reconhecido por cristãos que começaram a venerá-lo em toda a Península Ibérica. Quando em 711 os muçulmanos invadiram a Península Ibérica, os guardiões do mártir terão transportado o corpo para um local seguro, o promontório dos Corvos (mais tarde Cabo de S. Vicente), o ponto mais ocidental do Algarve. Ali permaneceu até que em 1176, D. Afonso Henriques, depois de conquistar Lisboa, mandou buscar os restos mortais ao território Mouro. Fê-los transportar via marítima e diz-se que os corvos terão acompanhado todo o trajeto. Desde então que S. Vicente é o patrono da cidade.

 Estas são algumas das muitas histórias que podem conhecer no Lisbon Legends. Este foi sem dúvida um dos espetáculos imersivos que mais gostei! 

Já foram ver? O que acharam da sugestão? Já conheciam estas lendas?

Obrigada @ocubo! Adorámos!

22.9.21

43 anos

Sou das que adoram fazer anos. Gosto de cantar os parabéns, soprar as velas e pedir desejos. Gosto de juntar os amigos todos, a família e ter quem gosto comigo. Há já dois anos que não festejo com amigos por causa da pandemia, mas não deixo o dia em branco. Este ano coincidiu estarmos no Algarve, pelo que não deu para estar com os meus pais. No entanto, foi um dia muito bem passado. Depois da nossa falta de sucesso a apanhar marisco na Ria Formosa (apanhámos apenas algumas conchas e um caranguejo pequeno que por pena libertámos), optámos por comprar marisco em Olhão. Deliciei-me com as ostras fresquinhas! A minha sogra fez um prato que adoro para o almoço, Xarém de berbigão e que estava uma delicia (apesar dos miúdos terem todos torcido o nariz). Ficou a faltar apenas o lingueirão. O espumante e o maravilhoso Red Velvet para a sobremesa encerraram o banquete e foram mais consensuais. 

Aos 43 anos sinto-me bem. Encaro a alimentação como uma forma de me manter saudável por mais anos, sem excessos mas sem grandes privações. O exercício diário faz parte da minha vida e faz-me falta também psicologicamente, porque me acalma e me ajuda a colocar tudo em perspetiva. Não falho exames de rotina, acompanho e trato o que tem de ser. Gostava muito de ter menos rugas e cabelos brancos mas sinto-me confortável no meu corpo. Cheguei a uma idade em que valorizo muito a minha paz de espirito e a minha família e priorizo o amor acima de tudo. É ele o combustível que me alimenta e me move. 

Parabéns a mim! * 

* Eu nasci a 15 de Agosto, mas o post demorou um pouco mais a nascer ;)

Os meus 42, 41, 40, 3938.37,36,35,33,32,


Já nos seguem aqui no Instagram?

20.9.21

Fiuza e Salvaterra de Magos



Vocês sabem o quanto eu adoro visitar quintas e adegas e como sou fã incondicional da Fiuza. Temos por hábito visitar Almeirim uma vez por ano, trazer alguns vinhos da garrafeira, fazer uma prova. Há sempre oportunidades e aqueles vinhos que não encontram no super mercado. Almoçamos sopa da pedra, compramos morangos do tamanho de tangerinas e o pão típico que dá pelo nome de «caralhota». 

Este ano tivemos amigos por companhia e a volta envolveu não um almoço típico de sopa da pedra, mas antes um piquenique no parque de merendas de Escaroupim. Ali, com uma vista fabulosa para o Tejo e para a povoação ribeirinha piscatória de casas coloridas. 

Na zona de piqueniques podem encontram mesas e bancos corridos de madeira sobre a sombra das árvores, uma fonte de água corrente e uma estrutura para fazer churrascos. Nós levávamos o nosso farnel já pronto e crianças cheias de apetite, pelo que foi comer e explorar a zona. 

Deixo-vos uma curiosidade sobre as famílias a que Alves Redol chamou de «nómadas de rio». No Verão pescavam no mar na sua terra Natal. No Inverno migravam de Vieira de Leiria para as campanhas de pesca no Tejo. Foram formando pequenas aldeias piscatórias nas suas margens, construindo as famosas casas coloridas de madeira sobre estacas para proteção contra as cheias do rio. Foi assim que nos anos 30 nasceu Escaroupim.

Já conhecem esta zona? Não a acharam tão bonita?


Já nos seguem aqui no Instagram?

16.9.21

Aromáticas Vivas - frescas e biológicas


Hoje venho falar-vos de uma marca que se calhar já conhecem, mas com outro nome. A Aromáticas vivas comercializa: ervas em vaso; ervas cortadas; flores comestíveis; microgreens e acessórios. Na verdade, a Aromáticas Vivas é o maior produtor nacional de ervas aromáticas frescas. No entanto, também produz para marcas próprias de super mercados. (espreitem o link para ver se conhecem!)

Nascida em 2009 com o objetivo de ser a maior e mais inovadora produtora de ervas aromáticas frescas do nosso país, tem atualmente uma área de produção superior a 40.000 m2, sendo responsável por uma variada gama de ervas aromáticas, produz anualmente mais de 5 milhões de vasos e 800 toneladas de ervas aromáticas.

A empresa garante que a qualidade que a distingue vem da equipa de profissionais que a integram e a alta tecnologia de produção e controlo.

"(...) [A]postamos nos recursos humanos como método principal de seleção e embalamento, para que todos os dias os nossos produtos cheguem ao mercado com a mais elevada frescura, aroma, sabor e valor nutritivo.
Cuidamos de cada erva aromática com amor e paixão.(...)"
 
Outros dos seus segredos é a segurança alimentar. A Aromáticas Vivas é amiga da natureza e também da saúde do consumidor, não utilizando herbicidas nem pesticidas químicos nas suas instalações. Os certificados de Modo de Produção Biológico em vasos e de Global G.A.P. são uma garantia. Utilizam técnicas e práticas inovadoras de produção e controlo, como uma unidade de produção de insetos e outros auxiliares para a produção agrícola, que contribuem para o controlo de pragas e doenças, evitando assim o recurso aos pesticidas. 

A produção é assegurada todo o ano, em ambiente controlado, com recurso à mais inovadora tecnologia  amiga da saúde e do ambiente, promovendo a sustentabilidade na conservação da água e energia, e redução das emissões de CO2.

Por outro lado, a empresa aposta na inovação e investigação, procurando em parceria com o Grupo SPISA e com várias instituições de investigação e do ensino superior, mais e melhores variedades adaptadas ao gosto dos consumidores.

Termino, deixando-vos umas dicas preciosas no cuidado das vossas aromáticas. Tão preciosas, que as minhas sobreviveram todas a este Verão rigoroso!

Dicas de Rega: 
1 A rega é o segredo para manter as plantas saudáveis. Devemos ter em conta a época do ano (a necessidade varia do Verão para o Inverno) e a quantidade que cada variedade necessita. Mantenham o composto da erva húmido, mas não excessivamente. A rega em excesso é um dos principais motivos de morte das plantas.
2 - Um conselho importante comum a todas é nunca regar as plantas por cima, colocar sempre a água na base de um pires/prato, ou seja regar pela raiz; 
3 - Não deixe sempre água parada na base. Só volte a regar quando a planta necessitar - verifique se o solo está ou não seco antes de regar.

Dicas de Corte:
1 - As suas ervas podem ser cortadas sempre que precisar, pois voltam a emitir novos rebentos, desde que deixe sempre algumas folhas. 
2 - A grande maioria deve ser cortada por cima, exceto o cebolinho que deve cortar mais abaixo, perto da terra. 
2 - Deve sempre que possível cortar as suas ervas à mão, e sempre que utilizar tesouras/facas certificar-se que estas se encontram limpas. 

Se gostam de cozinhar conferindo sabor de forma saudável, sem recurso ao sal e/ou gorduras, ou mesmo variar na composição das vossas saladas e acompanhamentos, muito provavelmente já conhecem esta marca. Se não, podem agora descobrir. Procurem o ponto de venda mais próximo aqui, ou encomendem online. Eu confesso que adorei conhecer novos sabores como o da belíssima Erva Azeda, da doce Salva Ananás ou do sabor cítrico do Sorrel dos Bosques (a minha preferida!). 


Já nos seguem aqui no Instagram?