1.11.17

A minha Casinha


«As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha...», podia estar a falar de uma música do Xutos, mas não. Falo de um brinquedo, ou melhor «O Brinquedo» da minha infância. A minha mãe fez recentemente uma limpeza ao sótão e desencantou caixotes e caixotes de brinquedos meus que estão em excelente estado! Claro que a primeira coisa em que pensei foi na minha casinha, seguida dos meus Legos. Agora que finalmente tenho uma menina, tudo faz mais sentido. Ainda bem que guardei estas coisas todas.

Foi num Natal há muitos, muitos anos atrás, na altura em que os meus pais iam comprar brinquedos a Espanha, que a recebi. O que mais me fascinou, para além das mil pecinhas que trazia, desde os talheres aos copos cocktail, foi o facto de ter luzes. A minha mãe não encontrou o comando, que ela trazia, mas eu recordo-me dele também. A casa tem luz na cozinha, na entrada e na sala/quarto e eu achava aquilo o máximo. Recordo-me de apagar as luzes do quarto à noite e deixar acessa a casinha. 

Pelo estado de outros brinquedos ainda mais infantis que me trouxe, consigo perceber pelo seu estado o cuidado e estima que lhes tinha em miúda. Talvez por sempre me ser incutido que era uma sorte ter tantos brinquedos, que os meus pais não tinham tido. Um dos pratos da papa do chorão tem um autocolante de fundo em papel em tão bom estado que parece novo. 

Consigo igualmente perceber que os brinquedos de melhor qualidade perduram, e que mesmo em miúdos conseguimos distinguir um bom brinquedo e valorizá-lo. Hoje em dia é tudo mais realista, as bonecas hoje andam, falam e têm as mais diversas profissões. Para mim na altura já era uma alegria ter uma que bebia água e fazia xixi, acho que se chamava Joana. 

Já acendi a casinha tantas vezes desde que a trouxe que tenho a certeza que mesmo com quase 40 anos irei brincar com a Constança muitas vezes nela. Será que lhe resistirá para os meus netos? 

17.10.17

Regresso à escola - Afonso e Constança

 2017; 2016; 2015; 2014; 2013; 2012

Este ano, na fotografia do regresso à escola, a Constança já aparece pelo seu pé e o Afonso já está quase da minha altura. Este nosso ritual de tirar umas fotografias a caminho do Colégio deixa-me sempre muito feliz, porque por um lado permite-me verificar o crescimento deles por outro possibilita-me lidar com aquela nostalgia e orgulho contraditórios e comuns a todas as mães. Sim, adoramos que cresçam mas também gostávamos que ficassem sempre os nossos bebés. Espero que um dia estas fotografias também os deixem a eles felizes quando já crescidos recordarem a sua infância. A nossa primeira escola deixa-nos sempre tantas memórias boas: os primeiros amigos; namorado(a)s; as primeiras professoras; as festas de Natal; os dias do Pai e da Mãe, tantas coisas a que regressamos já crescidos com um sorriso nos lábios. 

Este ano a Constança mudou de sala e está muito mais satisfeita. Adora a Professora Carla mas a grande paixão é a auxiliar Paula. Repete milhentas vezes o nome dela e dá-lhe imensos beijos. Já come num refeitório sentada numa cadeirinha à mesa e pega na colher e come com a mão sozinha. Já pinta e faz rabiscos e tem actividades muito engraçadas. O Afonso começou a terceira classe e tem uma professora nova. A professora nova não era para ser esta mas foi assim que aconteceu com umas reviravoltas de última hora. Este ano entrou para o Futebol como guarda-redes e está a adorar! Está um crescido e eu só espero que se aplique com a mesma dedicação à escola que à bola. 

16.10.17

Snacks e lanches Nestlé Cerelac


Estavam na tenda a brincar, quando chegou um pacote surpresa para abrir, curiosos nem quiseram esperar - O que será isto temos de descobrir? São os novos snacks saudáveis da Nestlé Cerelac para provar. Claro que ninguém conseguiu resistir e tiveram logo de experimentar!

Estamos a adorar participar nesta nova campanha Youzz e vamos partilhar por aqui a nossa opinião!

Se também quiseres experimentar produtos junta-te a esta comunidade aqui.

 #youzzCERELAC #adoroCERELAC #YOUZZSTORIES

7.10.17

O Verão a chegar ao fim


O Verão a chegar ao fim e eu a querer mantê-lo enquanto posso. De noite fiz compota de figos para os trazer para o Outono e Inverno. Vai saber tão bem abrir um frasco para barrar uma torrada quentinha num dia de frio e chuva. Na manhã seguinte a cozinha cheirava a pipocas, levei dois baldes para a escola para as sessões de cinema que fazem depois do almoço para evitar as horas de maior calor na rua. No outro dia fomos ver a exposição dos Guerreiros de Xian, Terracota Army à Cordoaria Nacional e ele gostou imenso. Ganhei um bilhete através da Youzz. Na minha opinião a exposição podia estar melhor conseguida, mais iluminada, e a legendagem também era insuficiente e por vezes estava trocada. Mas é sempre bom fazer estes programas com eles. 

A nossa colecção de latas do Público dos chefs portugueses aumenta e o Carlos pergunta-me quando pode comer uma. Não o deixo abrir, são tão lindas! Às vezes para me despachar trago sandes da Padaria para o Almoço, eu adoro a de caranguejo que traz um molho picante o Carlos prefere a de Camarão com manga e amendoins. Acompanham com chips de batata doce e eu gosto de fazer um molho de iogurte natural, alho e cebolinho para acompanhar. A Cátia trouxe-nos o rosé Pinta Negra, da Adega Mãe a pedido, é simplesmente fantástico. 

Começámos a ver um episódio do Game of Thrones no outro dia, e não percebemos nada. Estava a terminar a sétima temporada. Entretanto um colega lá do escritório emprestou-nos a primeira temporada e ainda ando a tentar perceber se gosto. E como estes momentos de adultos nos fazem falta, gosto de caprichar. Uma vela de baunilha, um temaki, um brinde com um espumante que me agrada. 

Estou a ler ao Afonso as aventuras de Robinson Crusoé numa versão divertida da Guerra e Paz. Não sei se é ele que está a gostar mais se sou eu. Também chegaram mimos para ela pelo correio. A nossa experiência com a Mimobox esteve longe de ser perfeita mas o puzzle de madeira é um dos brinquedos preferidos dela agora. Constança e Afonso estão cada vez mais próximos, basta ele meter-se com ela que ela ri e grita de alegria pela casa toda. Dão beijos e abraços, e quando ele vai para o pai no fim-de-semana ela tem saudades e aponta para fotos e pede para ligar pelo telefone. Uma gracinha. 

Pelo correio também chegou uma prenda atrasada, um notebook do Beija-flor, com uma andorinha dourada na capa. Vou enchê-lo de coisas boas, de memórias, fotos e de recados e post-its teus, daqueles que me deixas pela casa cheios de palavras doces e corações. 

1.10.17

39 anos


No dia 15 de Agosto fiz 39 anos e embora ainda não sejam os 40 já merecem um balanço. Sinto-me a meio da corrida mas sem pressa para chegar à meta. Não me assustam as rugas nem os cabelos brancos. Assusta-me o cansaço que poderei sentir, a saúde que poderei não ter e a forma como isto afectará o acompanhar dos meus filhos no seu crescimento. À parte deste à parte, tudo o resto me agrada. Tudo aquilo que vivi, construí, e aprendi. Mesmo a partes menos boas, as lições que me trouxeram. Gosto muito da pessoa que sou, da minha honestidade, força, coragem, transparência, resiliência, mas também da forma como me dedico aos que amo. As minhas certezas, a segurança que fui adquirindo. Tenho muito orgulho no meu percurso pessoal, académico, profissional, nos objectivos a que me propus alcançar. Na alegria que sinto na vida, no trabalho e nas certezas do que quero construir. Orgulho-me da família que construímos e deste amor que tanto demorei a encontrar, a felicidade do dia-a-dia, que se encontra mesmo depois de uma manhã de stress com 4 filhos para levar à escola, um que não acorda, um que não come e um que não se despacha (há sempre um que colabora :)). Sim, porque nem todos os dias são de sol, mas quando sabemos com certeza que é ali que queremos estar tudo se (des)complica e faz sentido. Eu aceito-te e amo-te, e tu a mim, mesmo nos dias cinzentos. Sobretudo nos dias cinzentos. És a minha pessoa. 

E deste balanço só posso sentir-me muito agradecida mas sobretudo muito orgulhosa. Porque o caminho fez-se caminhando mas eu sinto algum mérito nesta passagem. A felicidade não me caiu no colo, conquistei-a. Ter este amor, a bênção destes filhos, o nosso milagre «Constança» foi uma conquista em nada fácil e em tudo longa. 

Sinto-me melhor aos 39 que aos 29 ou mesmo aos 19, e não só por ter deixado de fumar, mas também porque apostei numa alimentação mais saudável, comecei a fazer exercício e fisioterapia. Ter feito a minha licenciatura e mestrado, uma tese que teve interesse para Actividade Seguradora e um livro de poesia editado, são etapas deste meu crescimento. Ao mesmo tempo este interesse crescente pela nossa empresa e satisfação pessoal com aquilo que faço, também foi um processo. 

Por tudo isto é bom festejar e brindar rodeada dos que me são queridos. E este ano festejei três vezes, ao almoço no Algarve com a família do Carlos, à noite na Feira de Artesanato do Estoril com a minha e no fim-de-semana entre amigos.

O José fez o já tradicional chili que estava fantástico. A Susy fez uma tarte de requeijão da qual eu seu mega fã e que cuja receita está dia melhor- A noite esteve ventosa e foi pena. porque acabei por não acender as tochas e até voaram brindes. Diz que dá sorte! O anexo lá serviu de apoio, mesmo sem lavatório ou cozinha completa. A música foi dos anos 80 e não faltaram os flamingos!

Quanto a prendas a minha mãe surpreendeu-me com a pintura da Mariana A Miserável mas não sem antes me assustar, pois na noite em que o Carlos estava a comprá-la fomos mudar uma fralda e ela desapareceu do carrinho de compras, mas afinal sempre veio parar ao mesmo destino. Foi também o ano em que recebi uma mala linda amarela da Tous do meu amor e uma mala de viagem, como eu nunca tive, dos meus filhos queridos. Os amigos também me encheram de mimos bons. Das marcas que também dão miminhos de aniversário, destaco a Springfield que me deu um chapéu de palha para substituir o que perdi no fim das férias, uns chocolatinhos da Hussel, um gelado do Santini, as máscaras da Sephora e um jantar na Portugália. Assim fazer anos sabe ainda melhor.